O conteúdo deste site não pode ser exibido a quem não tenha a idade legal para o consumo de bebidas alcóolicas no seu país de residência.
Quinta do Vesúvio
Pombal do Vesúvio
Comboio do Vesúvio
Vinhos Douro DOC
Famosa pelos seus Porto Vintage, a Quinta do Vesúvio começou a produzir os primeiros vinhos DOC Douro em 2007: o Quinta do Vesúvio e Pombal do Vesúvio, que rapidamente alcançaram reconhecimento internacional. Mais tarde, em 2020, surge o Comboio do Vesúvio, o terceiro vinho da propriedade.
Quinta do Vesúvio
Pombal do Vesúvio
Comboio do Vesúvio
A Touriga Franca, das parcelas de vinha ao alto do Vale da Teja e a Touriga Nacional, com origem nas vinhas da Quinta Nova, situadas a cerca de 450 metros de altitude, constituem todos os anos os pilares do lote do Quinta do Vesúvio DOC Douro. A vinha da Quinta Nova foi adquirida por Dª Antónia Adelaide Ferreira em meados do século XIX, a qual não poderia imaginar que estas vinhas em cota elevada se revelariam tão valiosas para os tintos da propriedade, no início do século XXI.
Sedutores aromas florais e frescos de roseira e notas secundárias de cravinho e algum fumado da madeira, muito discreta e bem integrada, não se sobrepondo, mas antes, em harmonia com todo o conjunto. Preenche o palato plenamente com fruto rico (amora, mirtilo e ameixa preta), bem definido e recortado pela acidez que confere bom porte e equilíbrio ao vinho. Os taninos, bem presentes, mas muito finos, proporcionam a imponente estrutura a que os vinhos da Quinta do Vesúvio já nos habituaram.
Após uma sucessão de anos muito quentes e secos no Douro, o ciclo de crescimento e a vindima de 2021 foram dos mais frescos dos últimos anos. Enquanto grandes extensões da Europa se debatiam com calor extremo (o mês de julho foi o mais quente alguma vez registado no continente), o Douro teve um verão bastante fresco, sem as ondas de calor que se têm tornado comuns na região. Condições moderadas em 2021, contribuíram para maturações mais lentas e graduais, o que favoreceu o equilíbrio, enquanto a vindima foi definida por três períodos de chuva que influenciaram a sequência de corte das uvas. As noites invulgarmente frescas contribuíram para excelente acidez e cor nos vinhos.
O nome deste vinho tinto Pombal do Vesúvio remete para a Vinha do Pombal. Esta vinha, caracterizada pela existência de um antigo e tradicional pombal duriense, consiste num conjunto de parcelas de Touriga Nacional de grande qualidade, plantadas em 2000 no coração da Quinta, em patamares de 2 bardos, a uma cota que ronda os 200 metros. A produção destas vinhas constitui um componente importante do Pombal do Vesúvio, juntamente com a Touriga Franca proveniente de parcelas do Vale da Teja e da Vinha das Minas, e de uma pequena quantidade de Tinta Amarela da Vinha da Quinta Nova.
Extensa gama aromática que abarca notas de figo, esteva, caruma, funcho e alfazema. Volumoso no palato com taninos expressivos que conferem porte firme e musculado, com bons níveis de acidez a proporcionar equilíbrio ao conjunto. De caráter possante, mas ao mesmo tempo gracioso, com tensão e garra, a deixar adivinhar bom potencial de envelhecimento em garrafa do qual tirará bom retorno. Bom companheiro de pratos bem condimentados.
Os três meses anteriores à vindima foram entre os mais quentes e secos alguma vez registados no Douro, com uma sucessão de ondas de calor sem precedentes na sua intensidade e duração. Tivemos, até ao final de agosto, 70% menos chuva que a média de 30 anos, o que deixou os solos ressequidos. Contudo, foi incrível vermos as vinhas em surpreendente bom estado, com poucas a mostrarem sinais de stress hídrico, testemunho da sua resiliência e adaptabilidade a condições duras. Setembro trouxe assinalável descida das temperaturas diurnas e noturnas, o que teve impacto muito positivo nas vinhas, ao mitigar o stress hídrico e ao proporcionar as necessárias condições para a progressão das maturações.
Existe uma estação de caminho de ferro da linha do Douro dentro da Quinta do Vesúvio desde 1887 e os comboios que ali passam fazem parte do dia a dia da propriedade. Esta secular linha férrea é indissociável do rico legado do Vesúvio e quando a família Symington decidiu lançar este 3º vinho desta lendária quinta, foi com naturalidade que decidiram homenagear a feliz convivência entre o comboio e a vinha. O Comboio do Vesúvio tinto não passa por qualquer estágio em madeira, de modo a realçar o registo ‘unoaked’ (sem madeira) — jovem e vibrante.
Aromas puros de frutos vermelhos e notas florais de esteva e vegetação arbustiva mediterrânica. No paladar sobressaem sabores definidos de frutos silvestres com algumas notas herbáceas onde pontua o funcho (bastante típico nos vinhos do Vesúvio). A frescura conferida pela bela acidez recorta bem os sabores frutados e realça as notas de especiarias, ervas aromáticas e um toque de pimento.
Os três meses anteriores à vindima foram entre os mais quentes e secos alguma vez registados no Douro, com uma sucessão de ondas de calor sem precedentes na sua intensidade e duração. Tivemos, até ao final de agosto, 70% menos chuva que a média de 30 anos, o que deixou os solos ressequidos. Contudo, foi incrível vermos as vinhas em surpreendente bom estado, com poucas a mostrarem sinais de stress hídrico, testemunho da sua resiliência e adaptabilidade a condições duras. Setembro trouxe assinalável descida das temperaturas diurnas e noturnas, o que teve impacto muito positivo nas vinhas, ao mitigar o stress hídrico e ao proporcionar as necessárias condições para a progressão das maturações.